sexta-feira, 29 de abril de 2011

O AMOR

"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
...Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"

Cecília Meireles

terça-feira, 26 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Clamídia pode levar à infertilidade


Doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo é pouco rastreada por médicos e pouco conhecida das mulheres.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada ano ocorram em torno de 92 milhões de novos casos de clamídia em todo mundo. 

No entanto, apenas uma pequena parcela deles é diagnosticada e tratada. Isso porque a clamídia é uma doença sexualmente transmissível silenciosa, ou seja, em 80% dos casos não há sintomas.

Nos 20% restantes, as mulheres podem apresentar corrimento, febre, cansaço, dores durante a relação sexual e sangramentos esporádicos. 
Além disso, o exame rotineiro ginecológico e o papanicolaou não são eficientes para identificá-la.

O problema ganha contornos mais perigosos já que, em geral, a doença só é descoberta quando uma de suas seqüelas se instalou: a mais comum delas é a infertilidade. “Sempre que a paciente está tentando engravidar sem sucesso, investigamos as tubas uterinas. 

O comprometimento dessas estruturas é a seqüela mais usual da clamídia não tratada”, afirma a ginecologista Flavia Fairbanks. 

Além disso, pode haver evolução para uma doença inflamatória pélvica, para uma infecção perihepática (ao redor do fígado) ou contribuir para uma gravidez ectópica (fora da cavidade uterina, que pode resultar na ruptura das trompas).

Dificilmente as conseqüências mais graves podem ser revertidas. “Enquanto for apenas infecção, é possível tratá-la. 

Mas se deu fibrose e comprometeu a trompa, não há como”, alerta Paulo Giraldo, professor do departamento de Tocoginecologia da Universidade de Campinas (Unicamp).

A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatist, transmitida por contato sexual (vaginal, anal e oral) e também de mãe para filho no momento do parto. 

Neste caso, pode trazer conseqüências sérias para o recém-nascido. “É comum pingar nitrato de prata nos olhos do bebê a fim de evitar a contaminação ocular por uma eventual clamídia”, afirma Fairbanks. Nos olhos, a doença pode levar à cegueira.

Exames
O exame específico para detecção – uma cultura específica do canal endocervical - não é um pedido médico frequente. Adolescentes sexualmente ativas e mulheres com múltiplos parceiros compõem o principal grupo de risco. 
As jovens estão mais propensas porque o cérvix, uma abertura do útero onde a infecção se localiza, está menos protegida.

Para Flávia Fairbanks, no entanto, não é necessário que o exame faça parte da rotina ginecológica anual, mas é interessante que ele seja feito pelo menos uma vez, principalmente por quem tem mais chances de contrair a doença. Já Giraldo é mais categórico. “Os médicos deveriam investigar. A prevalência da doença é mais alta do que hepatite, por exemplo, e poder ter conseqüências graves”, alerta.

O exame é caro, não está disponível na rede pública de saúde e enfrenta resistência por parte dos planos de saúde, segundo os especialistas.

Tem cura e prevenção
A infecção em si tem cura e seu tratamento é simples e relativamente rápido. O uso de antibióticos pelo período de 10 a 20 dias, dependendo de cada caso, costuma ser a melhor opção. Para o ginecologista Pablo Roberto Novik, do Hospital CECMI, o tratamento adequado deve-se levar em conta a especificidade da bactéria e a possibilidade de uso em cada paciente (alergias). O tratamento deve ser feito pelo casal. "As mulheres relatam que é difícil convencer o parceiro a aderir ao remédio, justamente pela falta de sintomas. Porém, de nada adianta se só um deles for tratado e eles tiverem relações sexuais sem camisinha", alerta Flávia.

Evitar a doença também é fácil. Em geral, a clamídia é pouco comum em quem tem relações monogâmicas há muito tempo, ou seja, não tem muitos parceiros. Além disso, o uso de preservativos em toda relação sexual é eficiente na prevenção dessa e de outras doenças sexualmente transmissíveis.

 
Fonte: Chris Bertelli, iG São Paulo

domingo, 24 de abril de 2011

O homem que entende o coração das mulheres

Roque Marcos Savioli sempre teve um olhar diferenciado para o coração feminino. Hoje ele é um especialista no assunto.

O coração feminino exige cuidados especiais. A dor pode ser emocional.

“Qual foi a última vez que você fez algo por você?”, costuma questionar o cardiologista Roque Marcos Savioli à suas pacientes. Isso porque, como constata em sua experiência nos consultórios, as mulheres estão envolvidas em tantas funções hoje em dia que esquecem de si.

“Falta se colocar limites. Elas assumem muitas responsabilidades, cuidam de muita gente, se cobram demais. O coração sofre com isso”.

Vários estudos analisam o coração feminino de forma diferente ao do homem. E há tempos o cardiologista percebe esse movimento. Mas foi alguns anos atrás, em uma de suas palestras sobre saúde do coração, que ele definiu seu foco de vez.

“Era um domingo de agosto, frio e chuvoso. Esperava uma plateia mínima. De repente me deparei com mais de mil mulheres, de todas as idades, ávidas por informações. Percebi, então, que deveria continuar com esse propósito de melhorar a qualidade de vida delas”.
Na prática clínica diária ele diz que observa o que os trabalhos científicos apontam: há mais preocupação com a saúde cardiovascular do homem do que com a da mulher

“A mulher não se cuida tão bem quanto o homem quando o assunto é o coração”, revela. Acontece que a maior causa de morte entre mulheres são as doenças cardiovasculares, ou seja, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).

Por inúmeros fatores ela também demora muito para pedir ajuda. “A mulher está sempre pensando primeiro nos filhos, no marido, no trabalho... E é mais tolerante à dor”.

O cardiologista ilustra com a história de uma de suas pacientes: “Ela acordou com uma dorzinha e achou que era problema de estômago, não ligou. Depois viu o marido dormindo, ficou com dó de acordá-lo para pedir ajuda. Quando finalmente foi para o hospital, estava infartando”.

Do alto de sua experiência de 37 anos de profissão, Roque Savioli escreveu mais de uma dezena de livros, sendo o mais recente "Um Coração de Mulher" (Editora Canção Nova), no qual aborda os aspectos fisiológicos, emocionais e espirituais que envolvem o coração humano.

“Na maioria das vezes, a pessoa chega ao consultório sem doença alguma. Eu preciso ter a sensibilidade para entender que o que pode estar doendo é o emocional”, diz.

Fonte: IG>DELAS>MINHA SAÚDE

sábado, 23 de abril de 2011

Pra descontrair

Como que é feito o ovo da páscoa.
 rsrsrsrrrrs

sexta-feira, 22 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Escassez de concorrentes abre espaço para estrangeiros no mercado de trabalho gaúcho.

Ofertas de plantões que nenhum brasileiro quer, atraem o paraguaio Aristides.

Foto:Fernando Gomes / Agencia RBS

Aristides Alberto Samudio Cardoso se formou em 2003 na Universidade Federal de Santa Maria, em convênio entre os governos brasileiro e paraguaio. Nem precisou revalidar o diploma.

Canudo em mãos, foi para Assunção, trabalhou em órgãos públicos locais, fez residência em pediatria e, no ano passado, voltou ao Brasil em busca de realização profissional e segurança financeira. Pretende fazer mestrado em pneumologia para retornar a Assunção em 2016 e abrir consultório.

— Eu não ganharia e aprenderia lá o que ganho e aprendo aqui — justifica.

Aristides, 31 anos, contou sua história a Zero Hora, a quem recebeu com Liliana e a filha Helena Arame, de cinco meses, nascida em Porto Alegre. Arame, em guarani, significa "pedacinho do céu" - algo que seu pai busca.

— Há vagas sobrando em plantões. Vim fazer especialização em pneumologia, mas sabia dessas vagas. Aqui o plantão rende, em média, R$ 1.080. No Paraguai, paga-se R$ 185 — diz ele.