Falta de doadores de sêmen e óvulos com
características mais restritas compromete inseminação.
Os milhares de quilômetros percorridos entre Angola e Brasil, a procura insistente para encontrar uma moradia em terras brasileiras e os R$ 20 mil investidos só no tratamento de fertilização in vitro não foram os únicos obstáculos enfrentados por S.C, 41 anos, para realizar o sonho de engravidar.
A professora e angolana que há 12 anos tenta, sem sucesso, a maternidade depende agora de mais quatro coincidências em série para que a sua inseminação artificial - que depende da doação anônima e voluntária de óvulos de outra pessoa - seja concretizada.
“Por ser negra e ter um companheiro negro, com pouca miscigenação de outras etnias familiares, precisamos que a doadora de óvulos seja negra (e não mulata) também, um direito que a paciente tem para constituir uma família parecida com ela”, explica Edward Carrilho, médico da clínica Engravida, em São Paulo, onde S.C faz tratamento.
Fernanda Aranda, iG São Paulo
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