terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Continua..

Sobre não haver sido mencionado durante a nossa formação, nada sobre as doenças presentes no Brasil, ERRADICADAS HÁ ANOS em Cuba, há sim, aulas sobre as doenças infecto-contagiosas que ainda vemos por aqui, no módulo denominado por Medicina Tropical. O que não há é, obviamente, o contato com as mesmas na prática clínica, tratando-se daquelas já erradicadas em Cuba.
Surpreende-me a facilidade em desqualificar um sistema de saúde que conquistou, entre seus indicadores de saúde Nacional, que podem ser acessados pelo link:
http://www.sld.cu/verpost.php?blog=http://articulos.sld.cu/dne&post_id=73&c=3422&tipo=2&idblog=46&p=1&n=dx
e também em
http://files.sld.cu/dne/files/2010/04/cuba20092.pdf , indicadores como:

Cuba: Taxa de mortalidade infantil: 4,8/ 1000 nascidos vivos;
No Brasil, chegamos a 36,4, sendo a taxa nacional de 29.7 http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=288&id_pagina=1 
Cuba: Mortalidade por doenças infecciosas de 6,8, por cada 100.000 habitantes; mortalidade materna de 46,9 para cada 100.000 nascidos vivos.
É também óbvio entender que os resultados do sistema em Cuba só se conseguem com um sistema de saúde bem estruturado, assim como do preparo de seus profissionais. Seja no processo atual, cujas revisões, de caráter técnico, possam ser feitas ou não, de acordo ao que for finalmente considerado pelo MEC, seja na prática clínica, pois também temos colegas formados no exterior integrados às residências médicas, a serviços de alta complexidade na área clínica, cirúrgica, integrados ao Staff de hospitais, à atenção básica, buscamos integra-nos ao sistema de saúde de nosso país de forma tardia mas não fortuita, e acima de tudo, merecemos respeito como profissionais que somos, e merecemos uma leitura mais aprofundada em se tratando da revalidação e de todos os aspectos envolvidos em todo esse processo.

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