"O governo cubano manifestou nesta segunda-feira (17) a opinião de que as medidas anunciadas pela Casa Branca para permitir as viagens de alguns estadunidenses a Cuba são positivas, mas não modificam a política de hostilidade contra este país."
Embora as medidas sejam positivas, estão muito aquém desses justos reclamos, têm um alcance muito limitado e não modificam a política contra Cuba", assinala um comunicado do Ministerio cubano das Relações Exteriores (Minrex) publicado nesta segunda-feira pelos meios de comunicação da ilha.
A adoção dessas disposições, afirma, é o resultado do esforço de amplos setores da sociedade norte-americana que têm exigido o levantamento do bloqueio contra o país caribenho e a eliminação da proibição das viagens de seus cidadãos para Cuba.
O comunicado acrescenta que as medidas expressam o reconhecimento do fracasso da política dos Estados Unidos contra Cuba, e de que o país do Norte busca novas vias para alcançar seus objetivos históricos de dominação do povo cubano.
Só se beneficiarão determinadas categorias de estadunidenses, pois não restituem o direito a viajar de todos os seus cidadãos, que continuarão sendo os únicos em todo o mundo que não podem visitar livremente Cuba, precisa o texto. Com o anúncio de viagens com fins acadêmicos, educacionais, culturais e religiosos, só foram restituídas algumas disposições existentes na década de 1990 durante o governo de Clinton e eliminadas em 2003 por seu sucessor George W. Bush, agrega a nota.
Estas medidas confirmam que não há vontade para mudar a política anticubana de Washington, afirma a declaração do Minrex. Ao anunciá-las, sublinha, os funcionários estadunidenses deixaram claro que o bloqueio se manterá intacto e que se propõem usar as novas medidas para fortalecer os instrumentos de subversão e ingerência nos assuntos internos de Cuba.
"Se existisse um interesse real de ampliar e facilitar os contatos entre nossos povos, os Estados Unidos deveriam levantar o bloqueio e eliminar a proibição que faz de Cuba o único país a que os norte-americanos não podem viajar", diz a nota da chancelaria cubana
Todos os obstáculos que impedem as visitas dos estadunidenses a Cuba sempre partiram do governo dos Estados Unidos, indica a declaração, que destaca os esforços cubanos por permitir os intercâmbios bilaterais. Entre as medidas está a permissão de que os estadunidenses enviem remessas a cidadãos cubanos em quantidades limitadas e a autorização aos aeroportos internacionais em território norte-americano para solicitar permissão para operar voos charter diretos a Cuba.
Roberto Hernández em Prensa Latina
A adoção dessas disposições, afirma, é o resultado do esforço de amplos setores da sociedade norte-americana que têm exigido o levantamento do bloqueio contra o país caribenho e a eliminação da proibição das viagens de seus cidadãos para Cuba.
O comunicado acrescenta que as medidas expressam o reconhecimento do fracasso da política dos Estados Unidos contra Cuba, e de que o país do Norte busca novas vias para alcançar seus objetivos históricos de dominação do povo cubano.
Só se beneficiarão determinadas categorias de estadunidenses, pois não restituem o direito a viajar de todos os seus cidadãos, que continuarão sendo os únicos em todo o mundo que não podem visitar livremente Cuba, precisa o texto. Com o anúncio de viagens com fins acadêmicos, educacionais, culturais e religiosos, só foram restituídas algumas disposições existentes na década de 1990 durante o governo de Clinton e eliminadas em 2003 por seu sucessor George W. Bush, agrega a nota.
Estas medidas confirmam que não há vontade para mudar a política anticubana de Washington, afirma a declaração do Minrex. Ao anunciá-las, sublinha, os funcionários estadunidenses deixaram claro que o bloqueio se manterá intacto e que se propõem usar as novas medidas para fortalecer os instrumentos de subversão e ingerência nos assuntos internos de Cuba.
"Se existisse um interesse real de ampliar e facilitar os contatos entre nossos povos, os Estados Unidos deveriam levantar o bloqueio e eliminar a proibição que faz de Cuba o único país a que os norte-americanos não podem viajar", diz a nota da chancelaria cubana
Todos os obstáculos que impedem as visitas dos estadunidenses a Cuba sempre partiram do governo dos Estados Unidos, indica a declaração, que destaca os esforços cubanos por permitir os intercâmbios bilaterais. Entre as medidas está a permissão de que os estadunidenses enviem remessas a cidadãos cubanos em quantidades limitadas e a autorização aos aeroportos internacionais em território norte-americano para solicitar permissão para operar voos charter diretos a Cuba.
Roberto Hernández em Prensa Latina
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